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FAQ's

SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS

1. Estou a construir uma moradia, sou obrigado a instalar colectores solares térmicos?
O recurso a sistemas solares térmicos para aquecimento de água sanitária é obrigatório sempre que haja uma exposição solar adequada, de acordo com o DL n.º 80/2006 de 4 de Abril. No entanto, em alternativa aos colectores solares térmicos podem ser utilizados quaisquer outros sistemas renováveis que captem, numa base anual, energia equivalente à dos colectores solares, podendo esta ser utilizada para outros fins que não o aquecimento de água - se tal for mais eficiente ou conveniente.
 
2. Um sistema solar térmico permite apenas o aquecimento de águas sanitárias?
Não. Outras aplicações como o apoio aos sistemas de aquecimento central de baixa temperatura e aquecimento de piscinas são igualmente vantajosas uma vez que permitem uma elevada poupança energética.
 
3. O que acontece quando a energia solar não está disponível?
Sempre que a energia solar não for suficiente e/ou não houver água quente acumulada para satisfazer as necessidades dos utilizadores entrará em funcionamento o sistema de apoio.
 
4. Como é possível dar prioridade ao sistema solar para AQS em relação ao sistema de apoio?
Para que se possa retirar o máximo rendimento do sistema solar, o apoio deve ser exterior ao sistema, isto é, não deverá ser feito no termoacumulador solar. No entanto, esta solução encarece bastante o sistema. A solução mais recorrente passa por fazer apoio, através de uma caldeira ou bomba de calor, numa serpentina situada na parte superior do termoacumulador solar. Outra solução passa pelo recurso a uma resistência eléctrica com termóstato, sendo que neste caso deve haver o cuidado de colocar um programador horário para definir os períodos do sistema de apoio. Assim, a resistência eléctrica só entrará em funcionamento quando a temperatura da água estiver abaixo da temperatura de utilização e quando estiver no período de funcionamento previsto (p.e. em tarifa bi-horária). Outra solução é o recurso a um módulo solar, especialmente utilizado quando o apoio é feito por um esquentador. Neste caso, se a água à saída do termoacumulador estiver abaixo da temperatura desejada, é redireccionada para o esquentador onde é aquecida até à temperatura de utilização.
 
5. Como devo escolher o tipo de sistema mais adequado à minha habitação - sistema termossifão ou forçado?
Os sistemas termossifão diferem dos sistemas forçados porque não recorrem a bomba circuladora para fazer circular a água entre o(s) colector(es) solar(es) e o termoacumulador. Estes funcionam por gravidade, daí o termoacumulador se situar acima do(s) colector(es). São também os sistemas mais compactos, mais fáceis de instalar e não necessitam de espaço físico no interior da moradia para a colocação do termoacumulador. São, por tudo isto mais económicos. No entanto, ao contrário dos sistemas forçados, não é possível aceder a todas as variáveis do sistema, tais como a temperatura dos colectores, a temperatura da água acumulada, a pressão, etc. Têm ainda o inconveniente de não beneficiarem, de forma tão eficaz, da estratificação da água uma vez que o termoacumulador de encontra em posição horizontal.
 
6. É possível um sistema solar servir mais do que uma habitação?
Sim, é possível. Existem diversas combinações possíveis para sistemas colectivos, com acumulação individual, com acumulação colectiva, com permuta instantânea, etc.
 

7. Que cuidados devo ter quando solicitar a instalação de um sistema solar térmico?
Ao solicitar a instalação de um sistema solar térmico deve procurar uma empresa certificada, com técnicos especializados e possuidores do Certificado de Aptidão Profissional (CAP).

 
8. Para uma habitação com quatro pessoas, quantos painéis são necessários para o sistema solar de AQS funcionar?
A resposta mais fácil seria 200 litros ou eventualmente 300 litros. No entanto, é necessário fazer uma avaliação dos consumos reais do utilizador em estudo no sentido de saber qual a utilização é dada às AQS, quais os horários de utilização, a temperatura, etc. Para uma utilização convencional, ou seja, para banhos de chuveiro, poder-se-á admitir um consumo de 40 a 50 litros de água por pessoa e por dia.
 
9. Os sistemas solares necessitam de cuidados de manutenção?
Como qualquer outro equipamento ou sistema, também os sistemas solares necessitam de manutenção. No entanto, a Vimasol disponibiliza aos seus clientes um plano de manutenção preventiva anual, de forma a garantir o correcto funcionamento do sistema. Normalmente, implica a deslocação de uma equipa técnica especializada uma vez por ano.
 


SISTEMAS SOLARES FOTOVOLTAICOS - MICROPRODUÇÃO 

1. O que é necessário para me tornar microprodutor?
É necessário possuir um contrato activo de compra de electricidade de baixa tensão.
 
2. Como posso registar-me?
O registo para microprodução é feito no Portal Renováveis na Hora. No entanto, a Vimasol apoia-o em todo o processo burocrático, desde o registo provisório até à obtenção do contrato.
 
3. Para fazer o registo que informações tenho que disponibilizar?
Nome do titular do contrato (poderá ser diferente do nome de produtor), número de contribuinte, telefone de contacto, telefone para SMS, CPE (Código do Ponto de Entrega) e identificação do comercializador - informações constantes na factura EDP.
 
4. Qual o retorno de um sistema de microprodução em regime bonificado com capitais próprios?
O retorno dependerá do sistema preconizado e também da potência instalada. No entanto, estima-se que se concretize no espaço de 5 a 6 anos.
 
5. Qual a área que ocupa uma unidade de microprodução em regime bonificado com módulos fotovoltaicos, com a máxima potência permitida?
A área é variável em função do tipo dos módulos fotovoltaicos a instalar, tal como o seu rendimento. No caso mais comum, uma instalação com cerca de 3,68 kW composta por módulos monocristalinos ou policristalinos terá uma área de cerca de 25 a 30 m2.
 
6. A moradia onde vivo não tem o telhado orientado a Sul, mesmo assim posso instalar uma unidade de microprodução?
À partida sim. A Vimasol disponibiliza uma vasta gama de soluções que possibilitam a instalação de unidades microprodutoras ainda que, tipicamente, o edifício não tenha as condições ideais.
 
7. Pretendo instalar uma unidade de microprodução, no entanto estou indeciso entre uma instalação fotovoltaica fixa e uma com seguidor. Qual a melhor opção?
As duas soluções são rentáveis uma vez que o tempo de amortização é praticamente o mesmo embora o investimento inicial seja mais elevado na solução com seguidor. No entanto, como a produção do sistema rotativo é cerca de 30% superior à do sistema fixo, esta produção permite uma maior rentabilidade.
 
8. Sendo produtor, posso registar mais do que uma unidade de microprodução?
Pode, desde que a cada registo de uma unidade de microprodução corresponda uma instalação de utilização, com contrato de consumo de energia, em seu nome.
 
9. Tenho uma instalação com contrato de fornecimento de energia provisório para obras. Posso registar uma unidade de microprodução associada a esse contrato?
Não. Para poder registar a sua unidade de microprodução é necessário que o contrato de compra de energia eléctrica, associado à sua instalação de utilização, tenha carácter definitivo.
 
10. É obrigatória a instalação de painéis solares térmicos na instalação de consumo onde pretendo instalar uma unidade de microprodução?
Apenas é obrigatório se pretender aceder ao regime bonificado, situação em que terá que instalar um mínimo de 2m2 de painéis solares térmicos. Estes painéis serão dispensados se a unidade de microprodução estiver integrada num condomínio.
11. Posso instalar uma unidade de microprodução na minha instalação de utilização (por ex.: apartamento), que se encontra integrada num edifício colectivo?
Sim, desde que a unidade de microprodução esteja instalada em espaço que faça parte integrante da fracção autónoma.
 
12. Posso instalar uma unidade de microprodução associada à minha instalação de utilização, no espaço comum do edifício onde vivo?
Pode na condição de ter autorização do condomínio a qual deverá ser apresentada no acto de inspecção à instalação de microprodução.

 

BIOMASSA

1. Tenho um sistema de aquecimento central com uma caldeira a gás. Para instalar uma caldeira a pellets tenho de fazer alguma alteração à rede de aquecimento?
Não. A caldeira a pellets funciona como uma caldeira convencional a gás e por isso só necessita de substituir a caldeira existente, sem fazer qualquer tipo de alteração na rede de aquecimento.
 
2. Tenho um sistema de aquecimento central com uma caldeira a gasóleo. Para instalar uma caldeira a pellets tenho de fazer alguma alteração à tede de aquecimento?
Não. A caldeira a pellets funciona como uma caldeira convencional a gasóleo e como tal só necessita de substituir a caldeira existente sem fazer qualquer tipo de alteração na rede de aquecimento.
 
3. As caldeiras a pellets permitem fazer aquecimento das águas sanitárias (AQS)?
Sim. O aquecimento das águas sanitárias tem que ser feito por acumulação. Para tal será necessário colocar um termoacumulador.
 
4. Tenho um sistema solar térmico forçado para aquecimento das águas sanitárias. Como posso fazer o apoio com uma caldeira a pellets?
O apoio das AQS, no caso mais comum, é feito através de uma serpentina do termoacumulador. Assim sendo, o termocumulador deverá integrar duas serpentinas, a inferior ligada ao circuito solar e a superior à caldeira.
 
5. Qual a poupança dos pellets, relativamente aos combustíveis de origem fóssil, como o gás propano, o gás natural ou o gasóleo?
A poupança é de cerca de 70% em relação ao gás propano, 30% em relação a gás natural e 50% em relação ao gasóleo. (Considerou-se: Gás Propano: 1,75€/kg e rendimento de 85% | Gás Natural: 0,68€/m3 e rendimento de 85% | Gasóleo: 0,85€/l e rendimento de 80% | Pellets: 0,23€/kg e rendimento de 85%)
 
6. Por se tratar de uma caldeira que admite combustível sólido, a ignição dos equipamentos é manual?
Não necessariamente. A grande maioria das caldeiras a pellets existentes no mercado tem acendimento automático.
 
7. Com caldeiras a pellets é possível definir períodos de funcionamento?
Sim. Os horários de funcionamento podem ser definidos no controlador da própria caldeira.
 
8. Qual a autonomia de uma caldeira a pellets?
A autonomia da caldeira depende da sua potência e da capacidade de armazenamento do combustível (pellets). A maioria das caldeiras domésticas incorpora um pequeno reservatório de pellets que permite uma autonomia que vai desde algumas horas até alguns dias. Nos casos em que o reservatório dos pellets é exterior à caldeira é possível efectuar o seu dimensionamento de forma a permitir a autonomia desejada.

9. Durante a estação de aquecimento, quantas vezes devo limpar as cinzas da caldeira para que funcione em perfeitas condições?
A limpeza deve corresponder ao tipo de funcionamento da caldeira e de acordo com as recomendações do fabricante/instalador. No entanto, existem caldeiras com sistema automático de remoção e compactação de cinzas para prolongar, amplamente, os períodos de limpeza, sendo exemplo disso as caldeiras da marca HDG.

 
10. É possível encontrar pellets com facilidade?
Sim. Os pellets são um produto standardizado e como tal existem muitos produtores a nível mundial e cerca de 20 nacionais.
 
11. Como posso reconhecer e comprar pellets de boa qualidade?
Antes de comprar este tipo de combustível deverá solicitar, junto do distribuidor, o certificado ou então o relatório de ensaio dos pellets.
 

 

BOMBAS DE CALOR

1. Uma bomba de calor serve apenas para aquecimento?
Não. Uma bomba de calor serve para aquecimento e arrefecimento, movimentando o calor de um lugar para o outro: no Inverno transporta calor do exterior para o interior; no Verão movimenta o calor na direcção contrária, para arrefecer as habitações.
 

2. É possível fazer águas quentes sanitárias com uma bomba de calor?
Sim, existem no mercado bombas de calor próprias para esse efeito.

 
3. Porque não se transforma directamente a electricidade em calor?
Isto é o que a maioria dos sistemas de aquecimento eléctrico faz. A vantagem de "bombear" calor é que este processo consome menos energia eléctrica do que a conversão imediata de electricidade em calor. Na realidade, em climas com Invernos moderados é possível obter até 4 vezes mais energia, por cada kWh consumido, do que com sistemas de conversão directa - como aquecedores de resistência ou a óleo.
 
4. Estes sistemas consomem muita energia?
Não. As bombas de calor possuem um rendimento superior a 100%. Isto significa que os resultados em termos de energia produzida são superiores à consumida. A razão entre a energia útil (produzida) e a energia que se paga (consumo eléctrico) chama-se coeficiente de energia (Coeficient of Performance - COP). Em Portugal, as Bombas de Calor conseguem atingir COPs superiores a 3.
 
5. Actualmente tenho um sistema de aquecimento com caldeira a gasóleo. Quanto posso poupar se instalar uma bomba de calor?
Pode poupar entre 60 a 75% (60% tarifa simples; 75% tarifa bi-horária) em relação a sistemas com caldeira a gasóleo (Considerou-se: Gasóleo: 0,85 €/l | Electricidade tarifa simples: 0,13 €/kWh | Electricidade tarifa bi-horária: 0,07 €/kWh | COP: 3).
 
6. É possível controlar a temperatura em todas as divisões da habitação?
Sim. Em cada divisão é colocado um termóstato que permite regular o funcionamento dos equipamentos de climatização de acordo com as necessidades definidas pelo utilizador.
 
7. Que tipo de equipamentos terminais são compatíveis com as bombas de calor para além dos ventiloconvectores?
Dependendo do tipo de bomba de calor, alta ou baixa temperatura, é possível recorrer, para além dos ventiloconvectores, a radiadores, toalheiros, pavimento, tecto e paredes radiantes.
 
8. Qual a principal diferença entre uma bomba de calor Ar/Água e Água/Água?
A principal diferença reside na fonte de calor. No caso de bombas de calor ar/água, a fonte de calor é o ar ao passo que nas bombas de calor água/água a fonte de calor é a água a partir de lençóis freáticos ou furos artesianos.
 
9. Para instalar uma bomba de calor necessito de prever uma chaminé?
As bombas de calor são sistemas de simples instalação: não necessitam de chaminés para exaustão de fumos e não é necessária a substituição de garrafas de gás ou depósitos de gasóleo.
 
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